As emergências em saúde requerem ações rápidas que estejam adaptadas aos cenários imprevistos, mas o ciclo de vida não é suspenso durante as emergências. As questões vinculadas à justiça reprodutiva devem estar no centro do debate político para entender como seus aspectos fazem parte da crise, mas também como podem ser parte do planejamento de respostas. A manutenção da vida e de todos os seus ciclos é exatamente o que está em jogo, uma vez que os marcadores de raça, gênero, social, ambiental e econômico são centrais para a compreensão dos impactos desproporcionais durante as emergências em saúde pública e crises sanitárias.