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Manifesto: Eu apoio a legalização do aborto

2 de março, 2016

[vc_row][vc_column width=”1/3″][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vcex_navbar menu=”6″ button_color=”black” font_weight=”” hover_bg=”#c7aae2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”626″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Manifesto: Eu apoio a legalização do aborto, de Diversas.
Publicado originalmente por Carta Capital, em 02 de março de 2016.

Neste 8 de março, lutamos pela legalização do aborto e pela vida das mulheres.

Muito se tem debatido acerca da legalização do aborto, uma reivindicação antiga dos movimentos feministas. Recentemente, por conta das ocorrências de zika vírus, o debate se ampliou.

Acredito que o manifesto organizado pelo Coletivo Juntas é o que mais se aproxima daquilo que penso e acredito. Por este motivo, replico aqui para que possamos refletir sobre esse debate e apoiar as propostas que visam respeitar as escolhas das mulheres:

A legalização do aborto é uma reivindicação histórica das mulheres. Porém, há momentos em que o debate sobre o tema ganha mais força e extrapola os limites do próprio movimento.

Estamos vivendo um destes momentos, pois estamos em meio a uma grave crise de saúde pública no Brasil, escancarada pela epidemia de zika vírus e o completo descaso e despreparo com o qual o Ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), e todo o governo vêm tratando do tema.

Por isso, acreditamos que é um momento fundamental para que a sociedade se abra para debates francos, livres de hipocrisias, encarando com responsabilidade a triste sina a que são condenadas as brasileiras pobres, de um país que historicamente abandona as mulheres à própria sorte, sem acesso à informação, apoio e serviços e sem direito de decidir sobre a maternidade.

As ocorrências de zika vírus estão associados à pobreza. O mosquito transmissor Aedes aegypti se desenvolve nos locais onde as condições sanitárias são mais precárias, onde vivem mulheres pobres.

A lógica da maternidade compulsória e as consequências do aborto ilegal no Brasil recaem justamente sobre estas mulheres, de muito baixa renda, que não têm acesso a uma rede de saúde de qualidade, a maternidades públicas, creches, escolas e profissionais preparados, emprego e rendas dignos.

Elas são as grandes vítimas do aborto clandestino, pois recorrem a meios inseguros para conseguir interromper a gestação, visto que não têm condições financeiras para ter acesso a clínicas particulares.

Diante desse cenário, a antropóloga Débora Diniz está movendo uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Brasil amplie sua legislação relativa ao aborto e aos direitos sexuais e reprodutivos. O projeto leva em consideração três aspectos:

1) Exigir do governo medidas eficientes sobre o combate à epidemia;

2) Respeitar o direito da mulher de escolha;

3) Garantir uma vida digna e com direitos garantidos para as mulheres que escolherem prosseguir com a gravidez.

A ação reafirma a autonomia da mulher, cobra responsabilidades do Estado, exigindo a garantia de direitos tanto para a mulher que decide prosseguir quanto para a que decide interromper a gravidez.

Nós, que assinamos este manifesto, apoiamos esta ação movida no STF. O poder público precisa garantir o direito de escolha, a saúde e a dignidade dessas mães e filhos.

Apoiamos também a legalização do aborto no Brasil. São aproximadamente 1 milhão de mulheres que abortam todos anos no Brasil. E a cada dois dias uma mulher morre em decorrência do aborto clandestino, sendo a quarta maior causa de morte materna do país.

Pelo direito à escolha; para que o poder público forneça todas as condições necessárias para as mulheres que optarem pela maternidade; para que nenhuma brasileira tenha que morrer em clínicas clandestinas ou em casa, desamparadas e com medo. Neste 8 de março, dia internacional de luta das mulheres, lutamos pela legalização do aborto. Pela vida das mulheres.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vcex_social_links social_links=”%5B%7B%22site%22%3A%22youtube%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fchannel%2FUCLEnSx2zVwo3KPpCU5h64_w%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22facebook%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fpt-br.facebook.com%2FAnisBioetica%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22twitter%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Fanis_bioetica%3Flang%3Dpt%22%7D%5D” style=”minimal-rounded” align=”right” size=”20″ width=”30″ height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vcex_navbar menu=”6″ button_color=”black” font_weight=”” hover_bg=”#c7aae2″][/vc_column][/vc_row]

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