A justiça reprodutiva amplia o olhar sobre os direitos sexuais e reprodutivos, e vincula-se diretamente à justiça social. Trata-se de garantir que todas as pessoas possam decidir se, como e quando ter filhos, constituir famílias ou outras redes de cuidado para o bem viver, e ter acesso a recursos e políticas de proteção a esses projetos de vida. As desigualdades de gênero existentes na sociedade tornam os corpos femininos e de gênero diverso objetos centrais do controle do Estado, do patriarcado, racismo, capacitismo e lgbtqia+fobia, prejudicando a vida dessas pessoas e o desenvolvimento das relações sociais baseadas no respeito e no cuidado mútuo. Por isso, é importante que a maternidade não seja encarada como destino biológico das mulheres e que os marcadores de opressão sejam observados nas hierarquias sexuais e reprodutivas. Para conhecer mais sobre nossa atuação no tema da justiça reprodutiva, veja abaixo nossas principais ações.