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Desigualdade piorou com desemprego alto, diz estudo da USP

20 de junho, 2016

[vc_row][vc_column width=”1/3″][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vcex_navbar menu=”6″ button_color=”black” font_weight=”” hover_bg=”#c7aae2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”903″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Desigualdade piorou com desemprego alto, diz estudo da USP, de João Pedro Caleiro.
Publicado originalmente por Revista Exame, em 20 de junho de 2016.

Resultado: no espaço de 2 anos, entre o 1º trimestre de 2014 e o 1º trimestre de 2016, a taxa de desemprego aumentou de 7,1% para 10,9%, a renda média real por pessoa economicamente ativa caiu 7,5% e a renda mediana caiu 16%.

A proporção de pessoas com renda de até R$ 600,00 aumentou de 22,5% para 26,3% e o índice de Gini, que mede a desigualdade, subiu 3,5% interrompendo uma tendência de queda que vinha desde 1995.

Os dados precisam ser olhados com cuidado, já que não excluem aposentadorias e pensões e consideram que um desempregado tem renda nula, ainda que possa ser beneficiado pelo seguro-desemprego, por exemplo.

Medir desigualdade só pelo trabalho tem seus limites, já que os mais pobres contam com outros tipos de renda, como o Bolsa Família, e os mais ricos também tem vários tipos de rendimentos.

Hoffmann nota que de acordo com dados da PNAD anual, a desigualdade da renda domiciar per capita caiu sistematicamente de 2001 a 2014, e a parcela que mais contribuiu para essa queda foi o que o IBGE denomina renda do trabalho.

“É muito provável que o resultado seria diferente se eu tivesse os dados da distribuição da Renda Domiciliar Per Capita (RDPC), incluindo todos os tipos de rendimento. Aposentadorias, pensões e transferências não são imediatamente afetados pela crise, então a desigualdade da RDPC deve ser mais estável do que a desigualdade da renda da atividade por pessoa economicamente ativa”, diz ele.

Um outro estudo recente também com base na PNAD, feito pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, mostrou que a proporção de brasileiros na classe C caiu dois pontos percentuais, de 56,6% para 54,6%, entre janeiro e novembro de 2015.

Isso significa que cerca de 3,7 milhões de brasileiros deixaram de ter renda mensal familiar entre R$ 1.646 e R$ 6.585 no período e migraram para baixo na pirâmide social.

Não está descartado que a classe C volte a representar menos de metade da população brasileira, o que aconteceu em 2010.

Mercado de trabalho

O país tem hoje mais de 11 milhões de desempregados e os jovens e pobres são os mais afetados. Estudos demonstram que os impactos disso são de longo prazo e afetam as contas públicas e a capacidade de crescimento.

“A tendência das empresas é demitir os empregados que sejam mais facilmente recontratados quando a economia voltar a crescer. Isso faz com que o desemprego atinja, inicialmente, mais os de renda relativamente baixa”, diz Hoffmann.

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira, reafirmou há alguns dias que acredita em uma recuperação do mercado de trabalho a partir de julho.

Segundo Felipe Salles, economista do Itaú Unibanco, o nível de emprego é “o último vagão do trem”: assim como demorou para piorar, vai demorar para melhorar, mesmo com recuperação da atividade.

A previsão do banco é que o desemprego pela PNAD chegue a 12,5% em dezembro de 2016 e 13,5% em dezembro de 2017 antes de voltar a cair.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vcex_social_links social_links=”%5B%7B%22site%22%3A%22youtube%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fchannel%2FUCLEnSx2zVwo3KPpCU5h64_w%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22facebook%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fpt-br.facebook.com%2FAnisBioetica%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22twitter%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Fanis_bioetica%3Flang%3Dpt%22%7D%5D” style=”minimal-rounded” align=”right” size=”20″ width=”30″ height=”30″][/vc_column][/vc_row]

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