[vc_row][vc_column width=”1/3″][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vcex_navbar menu=”6″ button_color=”black” font_weight=”” hover_bg=”#c7aae2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Conferência da mulher em Copenhague debate violência sexual e zika, de Taíssa Stivanin.
Publicado originalmente por RFI, em 17 de maio de 2016.
A conferência foi aberta nessa segunda-feira (16) pela princesa Mary da Dinamarca e contou com a presença do primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, o que dá uma ideia da importância do evento. Entre as participantes da cerimônia de abertura estavam a cantora escocesa Annie Lennox e a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2011, Tawakkol Karmen, ativista de direitos da mulher do Iêmen. O encontro não tem poder de decisão, mas tem sido importante para chamar a atenção para os problemas que atingem mulheres de todo o mundo e, principalmente, buscar soluções para eles.
A principal discussão será sobre como alcançar as metas para saúde, bem-estar e direitos das mulheres que estão previstas nos Objetivos Globais para Desenvolvimento Sustentável nos próximos 15 anos. Uma das ambições das Nações Unidas, por exemplo, é acabar com as mortes consideradas evitáveis até 2030. As mortes evitáveis são aquelas causadas por complicações no parto ou durante a gravidez e que levam à morte de cerca de 800 mulheres por dia.
Violência sexual no centro dos debates
A violência sexual contra as mulheres é um dos maiores temas em debate. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 35% de todas as mulheres sofrerão violência sexual em algum momento de suas vidas. Combater esse fenômeno traz respostas para outras questões. A violência sexual, por exemplo, ajuda a explicar um grave problema de saúde pública, que é o alto número de mulheres infectadas pelo vírus da Aids. Em algumas regiões da África, onde a violência sexual é maior, o número de mulheres infectadas com o HIV é cinco vezes mais alto do que o de homens.
O acesso das meninas à educação, que é outro tema da Conferência, pode ajudar a diminuir o problema da contaminação pela Aids entre adolescentes. Estudos mostram que o índice de infecção pode cair em até 60% quando as meninas recebem ajuda financeira para continuar seus estudos.
Mudança de mentalidade sobre investimento nas mulheres
A diretora da organização responsável pelo evento, a dinamarquesa Katja Iversen, quer convencer os participantes de que a crise econômica, que hoje afeta vários países, não deve ser um freio aos investimentos nessa área. Segundo ela, garantir a saúde e os direitos de mulheres e meninas precisa ser visto como uma forma de investimento e não apenas como uma despesa. De acordo com Iversen, investimentos na melhoria de vida das mulheres geram um efeito dominó que produzem resultados positivos para a economia.
A conferência tem a participação da antropóloga e pesquisadora brasileira Débora Diniz, que vai discutir a importância do Estado brasileiro reconhecer as mulheres como as principais vítimas da epidemia de zika. Débora é diretora do filme “Zika”, que será exibido durante a conferência e que conta a história de cinco mulheres sobreviventes da epidemia na Paraíba.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vcex_social_links social_links=”%5B%7B%22site%22%3A%22youtube%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fchannel%2FUCLEnSx2zVwo3KPpCU5h64_w%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22facebook%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fpt-br.facebook.com%2FAnisBioetica%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22twitter%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Fanis_bioetica%3Flang%3Dpt%22%7D%5D” style=”minimal-rounded” align=”right” size=”20″ width=”30″ height=”30″][/vc_column][/vc_row]