Ela trocou a foto do Facebook — escolheu uma em que estava sorridente. “Macaca” e “escrava” foram alguns dos comentários sobre a imagem. Os xingamentos foram de pessoas desconhecidas, bastava a imagem de uma mulher negra feliz. Perto dali, no espaço sem fronteiras da internet, um falso anúncio de venda de recém-nascidos exibia a foto de outra jornalista negra. O anúncio era mentira, uma ofensa a uma mulher grávida. O racismo ganhou um novo palco: o do anonimato da internet.