[vc_row][vc_column width=”1/3″][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vcex_navbar menu=”6″ font_weight=””][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Na maioria dos países, a profissão mais antiga do mundo não foi regulamentada. Mulheres, travestis, pessoas trans e homens que exercem trabalho sexual não têm direito a férias, folgas, aposentadoria, auxílio em caso de doença. Não podem formar sindicatos, não podem cobrar serviços prestados e não pagos, nem questionar abusos e más condições de trabalho em casas de prostituição. Em alguns lugares, o cenário é pior: a venda consensual de sexo entre adultos é crime. O estigma da criminalização impede que prostitutas denunciem violências praticadas por clientes ou mesmo pela polícia, e dificulta o acesso a serviços de saúde e educação.
Sim, prostituição é tabu. O comércio do sexo é governado pela desigualdade patriarcal, e para muitas pessoas o exercício da prostituição é menos escolha do que estratégia de sobrevivência. Mas proteger não pode ser sinônimo de fazer calar, ameaçar, prender. Precisamos ouvir os movimentos de prostitutas, e elas lutam por menos polícia e mais direitos.
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