[vc_row][vc_column width=”1/3″][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vcex_navbar menu=”6″ font_weight=””][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Sandra Queiroz era uma mulher anônima, trabalhadora doméstica em casa de bairro chique de São Paulo. Em uma noite de domingo, transformou-se em “safada” que abandonou a filha recém-nascida em uma sacola ao pé de uma árvore. Foi vigiada por câmera que persegue delinquentes — lá estava ela, rondando a rua, deixando a sacola, espiando quem se aproximaria, descobriria o bebê e o acolheria. Nunca falamos com Sandra, mas sua história nos diz muito sobre abandono.
Sandra é mãe solteira de três. Tenta ajudar a sustentar o mais velho, de 17 anos, mesmo de muito longe. Da menina de 3 anos, cuida nos intervalos entre limpar chão e lavar louça da casa alheia. Para a recém-nascida, Sandra desejou algo que ela mesma não poderia oferecer. Deixou-a, agasalhada e alimentada, depois de uma gravidez que viveu só e em segredo, por medo de perder o trabalho, e de um parto desamparado em um banheiro. Hoje, Sandra aguarda sentença do que pode ser considerado crime, enquanto a bebê espera que lhe designem casa. Sandra foi chamada de monstro, mas é mulher desfeita em desespero, cujo sofrimento decidimos não ignorar.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vcex_social_links social_links=”%5B%7B%22site%22%3A%22youtube%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fchannel%2FUCLEnSx2zVwo3KPpCU5h64_w%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22facebook%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Fpt-br.facebook.com%2FAnisBioetica%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22twitter%22%2C%22link%22%3A%22https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Fanis_bioetica%3Flang%3Dpt%22%7D%5D” style=”minimal-rounded” align=”right” size=”20″ width=”30″ height=”30″][/vc_column][/vc_row]