Este artigo apresenta o estado da arte conceitual do debate bioético sobre o direito de morrer entre idosos, analisa e apresenta os conceitos de eutanásia passiva e ativa, eutanásia voluntária e involuntária, e distanásia, com o objetivo de permitir uma melhor avaliação dos avanços e resistências na regulamentação da eutanásia como um direito. O objetivo final é mostrar que a eutanásia, seja ela passiva ou ativa, deva ser resultado de um processo livre e informado e, por isso, deva ser compreendida como um direito fundamental amparado nos princípios éticos da autonomia e da dignidade.