Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the acf domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u180249597/domains/anis.org.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121
Anis | Financiamento de campanha

Na mídia

Vozes
Notice: Trying to access array offset on value of type bool in /home/u180249597/domains/anis.org.br/public_html/wp-content/themes/anis/functions.php on line 33
style="background-image: url( )">

Financiamento de campanha

3 de setembro, 2015

O que move a atuação de nossos políticos? Se coerência político-partidária ou compromisso com causas é motivação de poucos, proteger os interesses dos patrocinadores das campanhas eleitorais parece ser prioridade de muitos. Já conhecemos a história: empresas doam muito dinheiro para apoiar a eleição de candidatos ao Congresso Nacional, à Presidência, a governos estaduais. Um vez eleitos, políticos se esforçam para garantir que as quantias retornem aos doadores — multiplicadas — na forma de contratos para realização de obras públicas ou financiamentos públicos. Esse é o roteiro de vários escândalos recentes de corrupção.

O Supremo Tribunal Federal decidiu proibir o financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Um dos ministros, Gilmar Mendes, levou mais de ano para apresentar seu voto, favorável à participação das elites econômicas nas eleições. Em seu pronunciamento, o ministro se exaltou e quis impedir a fala do advogado representante da Ordem dos Advogados do Brasil, defensora do fim do financiamento empresarial. Gilmar foi vencido, mas a disputa segue viva no Congresso Nacional. Por aqui, nosso falatório se exalta também porque não temos dúvida: financiamento empresarial de campanhas garante mais para quem já tem muito e torna o sistema eleitoral pouco transparente e acessível. Não é essa a democracia que queremos.

 

Compartilhe nas suas redes!!