A discussão a respeito da reprodução assistida no Brasil aponta que o uso de tecnologias reprodutivas está informado, entre outras coisas, por uma lógica de consumo. Nesta lógica, as tecnologias reprodutivas conceptivas representam bens que podem ser adquiridos na busca do objetivo maior, que é ter um filho. Esta lógica de consumo é que estabeleceria relações diferentes entre pacientes e médicos de clínicas privadas e entre pacientes e médicos de clínicas públicas.