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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u180249597/domains/anis.org.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114Semana sim, semana não, o papa Francisco está em manchetes. Tempos atrás, quando concedeu perdão temporário ao pecado aborto, usou linguagem nativa da igreja católica. Desta vez, o papa resolveu falar em direitos e escolheu objeção de consciência como tema. Anunciou que servidores públicos podem se recusar, em nome de suas crenças religiosas, a mover burocracia estatal para que pessoas se casem. Melhor dito, pessoas não heterossexuais, pois sua igreja adora um casamento, mas só de um tipo. Segundo o Vaticano, o papa inclusive se encontrou com a tabeliã estadunidense que se recusou a cumprir uma ordem judicial de emissão de licenças de casamento para pessoas do mesmo sexo, para lhe desejar força.
Direitos não são especialidade da igreja católica. Então vamos juntar nossas vozes para fazer entender: de fato, pessoas não devem ser obrigadas a cumprir ordens ou deveres contra sua consciência. Mas a objeção de consciência tem que ser acomodada às necessidades e aos direitos de outras pessoas. A fórmula é simples: o servidor poderá recusar a entrega de papéis no cartório desde que haja outro para realizar sua tarefa e garantir que pessoas LGBT não sofrerão discriminação. Se só houver o funcionário homofóbico e católico em plantão, este deve, sim, atender noivas lésbicas, gays, trans, travestis, e todo e qualquer afeto casamenteiro fora da norma heterossexual. Porque funciona assim, papa Francisco: o direito de um não autoriza a discriminação de outro.