Já somos o quarto país do mundo em população carcerária. Nesse universo, as mulheres crescem, mas são esquecidas. No presídio da capital, elas mostraram quem são — pobres, negras, pouco escolarizadas, com trabalhos periféricos. Entram nos presídios por infração à Lei Antidrogas, ou por “maconha com pamonha”, contou-nos uma delas. Mas há outra surpresa: uma em cada quatro das mulheres sentenciadas em regime fechado passou por medidas socioeducativas de internação na adolescência.