Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the updraftplus domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u180249597/domains/anis.org.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the polylang domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u180249597/domains/anis.org.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Anis | Feminismo nas escolas

Na mídia

Vozes
Notice: Trying to access array offset on value of type bool in /home/u180249597/domains/anis.org.br/public_html/wp-content/themes/anis/functions.php on line 33
style="background-image: url( )">

Feminismo nas escolas

11 de março, 2016

Um grupo de meninas de um colégio tradicional de Porto Alegre criou um abaixo-assinado para exigir que a direção as deixasse usar shorts para ir à aula. No manifesto, escrito por uma estudante de 15 anos, dizem “exigimos que a instituição deixe no passado o machismo, a objetificação e sexualização dos corpos das alunas”. O movimento é semelhante ao que aconteceu ano passado em uma escola de São Paulo, que reverteu a proibição de que alunas usassem roupas acima do joelho. Em outras escolas, surgem grupos feministas que citam, como fonte de inspiração em páginas do Facebook e vídeos no YouTube, filósofas como Judith Butler e Simone de Beauvoir. A pauta das alunas parece simples, mas suas demandas não são apenas caprichos de jovens sobre escolhas do tamanho dos shorts ou estilos da moda. As meninas de Porto Alegre dizem: “nós somos adolescentes de 13-17 anos de idade. Se você está sexualizando o nosso corpo, você é o problema”.

Enquanto gênero continua sendo tema maldito nos currículos escolares, as estudantes se organizam para exigir que a escola repense práticas e regras, e não têm medo de nomear o que as move: o feminismo. O uso dos shorts é o mote que moveu o pedido das adolescentes, mas a pauta é muito mais ampla: a percepção das meninas de que a desigualdade do gênero tem efeitos também no espaço da escola. A luta de adolescentes feministas nas escolas não está longe dos debates de instituições oficiais do Estado: parlamentares conservadores têm tentado retirar a expressão “perspectiva de gênero” das atribuições do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos na medida provisória da reforma administrativa (MP 696). O tabu do gênero, que é só uma estratégia cansada para manter a desigualdade, está chegando longe demais. Mas também vem chegando novas gerações de meninas feministas, que brigam desde cedo para que a igualdade seja parte do beabá escolar.

 

Compartilhe nas suas redes!!