Uma etnografia da angústia, além de contemplar a lógica inerente a cada sistema simbólico, deveria também levantar a questão fundamental sobre quais são os discursos e práticas que justificam e perpetuam o sofrimento. E, talvez, mais importante do que isto, devêssemos perguntar quem se constitui, numa determinada sociedade, como o alvo preferencial da dor moral.